quarta-feira, 18 de julho de 2007

Gabo me encanta

Sublime. Essa é a palavra que talvez consiga ilustrar o que é a obra de Gabriel Garcia Marquez, o seu realismo fantastico cheio de figuras de linguagem que chegam a nos fazer sentir que estamos dentro de sua Macondo umida e quente provocam experiencias literarias magnificas, no mais indicado dos termos.
Li hoje, num tapa, Ninguém Escreve ao Coronel, a saga do militar reformado que aguarda durante anos a pensão a que tem direito por ter lutado na revolução em Neerlândia ao lado do coronel Areliano Buendía o que faz com que o mestre consiga "linkar" a historia do pobre tropego às aventuras dos Buendía em Cem Anos de Solidão. Gabo, extremamente imagético, nos condus por um universo decadente e burocrático no qual o coronel se vê refém por uma longa jornada, ao lado de sua mulher, que sustenta ainda a dor da perda de seu filho e com mãos de ferro guia a vida deste personagem que confia cegamente seu futuro, sua sobrevivencia e a de sua mulher, em uma carta que tarda a chegar e em um galo de briga deixado por seu filho subversivo.
Por tudo isso, ele é um dos maiores escritores em lingua latina. Por isso também ele consegue facilmente provocar emoções inexplicáveis que chegam a gotejar em volumes comprados em sebos na Praça da Sé.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gabriel é sempre numa tacada só né? não dá pra parar e sulga!
Já leu Anibal Machado?!? sulga!!