Duas garotas, duas vidas. Confidentes, em total sintonia, entre seus pensamentos, devaneios e loucuras. Elas não estão juntas desde a infância. Não se conheceram no colégio quando, também, não eram do grupo das meninas más. São fracas, e fortes, e loucas fraternas, e eternamente e constantemente lindas. Cada uma a seu modo é a mulher que todo mulher devia ser. Todo dia uma mulher diferente. Cada dia uma coisa, um detalhe, um sorriso, um vaso de flores.
Pra sempre serão e sempre serão.
Uma reconhece a outra pelo cheiro, pelo olhar de quem está com fome, pelo gesto rápido das mãos e da cabeça. Talvez se conheçam há um ano ou pouco mais, talvez até menos, não importa. Sabem uma da outra o necessário para que haja confiança plena. Amor total e incondicional.
Conhecem os gostos uma da outra, os medos uma da outra e outras coisas que nem elas conseguem explicar. Sentem saudades se estão longe, normalmente, mas não uma saudade calma, doce; sim uma saudade quente louca, de quem se ama, de quem se adora de quem sente falta de alguém que nem sabe por que ama tanto.
É bonito ver como riem do mundo a sua volta e de tudo. Parece que resolveram buscar a fuga de um mundo. Criaram um só delas.
E é bonito!
Tomam café no sofá como garotas normais. Pintam as unhas dos pés como garotas normais. Tiram fotografias sorrindo, se jogam na cama, planejam o futuro que querem ter e que terão.
E vão ser felizes, vocês vão ver.
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3 comentários:
nem eu conheço a ágatha tanto assim, nem eu faço a ágatha tão feliz assim, mas só eu posso isso.
Nossa, que texto bonito, apaixonado. Gostei e quero ver mesmo. rs
Retribui a gentileza do teu link.
Bisous.
júlia e eu
;)
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