domingo, 2 de setembro de 2007

Ela

É louca e leve e as vezes cabe na mão.
Me encanta de flores e sonhos. Me faz ser maior num instante.

E eu vou inflando até explodir em milhões e voo por lugares que não conheço e vejo passaros. Esqueço a senha, chuto a calçada e saio correndo louco e nu pela casa.

Jogo fora as roupas marrons, faço a barba, compro uma colonia nova e digo a todos os meus amigos que a cerveja é por minha conta.

E no fim da noite, sozinho, a caneca de café toca uma canção dos Beatles.

4 comentários:

Petê Rissatti disse...

É muito bom quando o coração bate de novo, não é?

Sorte!!!

Kelly disse...

Adorei!

Cheguei aqui pelo Vermelho sangue, que também adorei!

Não sou de adorar tudo, mas como não gostar de pessoas criativas, com senso de humor, que têm sentimentos?

Voltarei sempre!

PS: Fui até o final e não tenho tara por barra de rolagem!

Flávia disse...

Na real? A melhor coisa é essa sensação louca de leveza onipotente provocada por alguém que aparece do nada e toma conta de tudo.

ai, ai...

Beijoca!

Anônimo disse...

Vim com a indicação da Flávia.
Já gostei.

Beijo