quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Desculpem-me pelo pó.

Todos os meus ídolos
Morreram
Os caras que leio e que admiro
Morreram
Os papas
Os mártires
Os atletas

Morreram

Os gênios
Sábios
Loucos
Desvairados
Sóbrios
Vis
Palhaços
Revolucionários

Morreram

Todos que lutaram
Quando ninguém nada dizia
Os que deixaram de lado o pudor
Os que gritaram a liberdade
Todo um exercito de cabeludos
Que morreram

Morreram por nada
Ou apenas vão ser lembrados
Pelos que não se importam
Com o que antes foi dito
E com o que há pra se dizer

Da morte
E dessa vida entregue as traças.

3 comentários:

Felipe Fiuza disse...

fúnebre... mas vale ressaltar que a única certeza da vida, é a morte.
...vão-se os anéis, ficam os dedos...

Flávia disse...

Há algo pior, Thiago querido. Morrer em vida. Das mortes, a mais precoce e dolorosa.

E quem deixa sementes não morre. Não é?

Beijos muitos.

Thiago Lira disse...

Se germinarem não.
Mas temos que regar as mudas.